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SINOPSE

Em 1948, os processos de "crime de guerra" contra autoridades nazistas continuavam a se desenrolar em Nuremberg. O juiz aposentado Dan Haywood, morador do pequeno estado do Maine, EUA, é designado para a árdua tarefa de presidir o julgamento do século. Um dos réus é Ernst Janning, ex-Ministro da Justiça que saíra em 1935, respeitado pelo seu saber jurídico até por Haywood. Ao mesmo tempo que preside o processo, Haywood ouve muitas histórias desse período nefasto do país e do mundo, desde as reminiscências do casal de criados alemães até as amarguras da nobre e elegante Madame Bertholt, viúva de um militar nazista condenado à morte em Nuremberg, que procura sempre mostrar a ele que a Alemanha não é só crueldade e terrorismo.

Na primeira metade do processo o promotor coronel Tad Lawson sofre alguns revéses por parte do eficiente advogado de defesa Hans Rolfe, que está determinado a impedir que as sentenças contra o "povo alemão" continuem. O promotor traz o cidadão Rudolph Peterson, que testemunha sobre sua esterilização provocada apenas por causa de uma briga contra policiais da "SS". O advogado consegue demonstrar que Peterson sofre de distúrbios mentais e que a esterilização de pessoas com esses problemas promovidas pelo regime nazista ocorrem em outros países, inclusive constam das leis do estado americano da Virgínia. Peterson ainda balbucia que seus desequilíbrios são decorrentes da violência que sofrera, o que o advogado alega não poder ser provado, pois tem um atestado de saúde que registra que a mãe dele sofrera do mesmo mal psíquico.

O coronel traz então para testemunhar Irene Hoffman, acusada de ter sofrido "contaminação racial" ao ter se envolvido com um judeu, que por isso foi condenado à morte. Irene testemunha que sua relação com o homem, bem mais velho, não fora sexual, mas seu depoimento é posto em dúvida, graças aos duros questionamentos do advogado. Nesse momento as testemunhas parecem não ajudar a causa do promotor, que também é pressionado nesse sentido pelos seus superiores, dado a União Soviética ter avançado até a Tchecoslováquia e diante do iminente confronto contra os comunistas as autoridades americanas temem que a continuidade das punições faça com que o povo alemão se volte novamente contra os aliados. Na parte final do julgamento, o Dr. Ernst Janning dá o seu depoimento, negando a tese do advogado de que os magistrados não sabiam das atrocidades cometidas pelos nazistas contra as minorias e que aplicara as leis do regime, achando que era apenas uma fase na recuperação do país.

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